Muitos anos atrás voltava do trabalho pra casa, de bicicleta. Próximo a uma encruzilhada parei. Havia carros a minha frente, do lado direito, querendo entrar na principal. O motorista embicou o carro, tentando passar a força. Mas o trânsito estava pesado, ele teve que dar ré batendo no carro de trás. Os dois bateram boca. No terceiro carro, logo atrás, o motorista dava risadas pelo ocorrido. O que estava na sua frente também deu a ré, batendo no seu carro. O que dava risadas logo mudou o semblante. Ficou sério, fez cara feia, fez uma expressão parecendo que estava mirando algo, pisou fundo e socou o seu carro no da frente se vingando. Pensei em como o ser humano é cheio de coisa. Uns poucos minutos que ali fiquei esperando o trânsito fluir, presenciei cenas de deboche e de pequenas vingancinhas, atitudes mesquinhas do que o homem é capaz por pouca coisa. |
sábado, 8 de maio de 2010
Questão de minutos
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4 comentários:
Carlos
Tenho muito medo de brigas em trânsito, nunca acaba bem.
Se tiver um tempinho passe no Caminho Suave estou postando em etapas a minha viagem à Paris. Abraços.
Somos seres de reentrencias, incontáveis. Existem milhões de situações que ainda não vivemmos e nãosabemos como seria a nossa posição. Que bom seria se existisse mais respeito, pelo menos, respeito pelo humano, pela preservação de nós mesmos. Não vemos isso, o nosso umbigo, imagina todas as outras coisas tão impostantes e vivas que nos cercam!
Beijos
É nesta hora que Mulher é Mulher, pode até xingar mas não age desta forma.Mesmo porque Mulher não anda no rabo de outro carro, rs, guarda sempre distâcia. Muito boa a lembrança.
Para mim, é a lei do olho por olho e dente por dente, mas isto não deveria ser assim, mas sim usar a lei perdão...
Fique com Deus, menino Carlos Medeiros.
Um abraço.
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