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A educação começa em casa. E o papel de educador em casa é dos pais. Mas o que se vê hoje em dia é o contrário. São os filhos, ainda crianças, que mandam na casa. Tudo é feito em prol dos filhos. Antigamente, até o início dos anos 80, os pais faziam o papel de educador, mandavam na casa.
Crianças não tem base para educar, cuidar de uma casa. Anos atrás ensinava-se aos filhos o respeito ao próximo, aos mais velhos. Ensinava-se cordialidade, o respeito aos professores, as autoridades.
Assim, crescia uma pessoa menos violenta.
Hoje, perante as atitudes erradas dos filhos, os pais sempre os defendem.
Exemplo típico: uma família visita amigos. As crianças fazem uma bagunça danada na casa dos amigos dos seus pais, que apenas riem das travessuras, o máximo que fazem é dizer: filhinho, não faça isso, e acham graça.
Agindo dessa maneira, está estragando uma criança, a criança está em processo de formação, e se formando mal. No futuro, achará que nada tem limite.
Hoje tá tudo invertido.
Exemplo: as pessoas conversam numa calçada pública, e ocupam todo o espaço atrapalhando outros pedestres. Os transeuntes é que tem que pedir licença, ou caminhar na rua junto aos carros. Para esses tipos de pessoas, ocupar o espaço de outros não é má educação, não é ser grosseiro.
Acontece uma violência quer seja na escola, quer seja nas ruas, a televisão divulga com estardalhaço em horário nobre. Isso por si só parece desencadear novos acontecimentos semelhantes. Muita gente gosta de aparecer, deu ibope, querem fazer. |
*_*Buscando um caminho
Rapaz de 23 anos tenta arrumar emprego. Consegue de servente de pedreiro. Passa o dia inteiro rachando debaixo de sol escaldante, se ferrando, por uns míseros R$15,00 por dia.
Logo desiste desse serviço. Consegue ganhar muito mais se vender drogas, e sem sofrer tanto assim. Entra no caminho do mal. É mais fácil.
Sua mãe está sempre orando por ele. Um dia acontece um milagre. Ele resolve mudar de vida, e iniciar um negócio próprio, faz tudo direito, tudo dentro da lei.
Embora no início dê bastante trabalho começar o negócio e lidar com a burocracia,
lutando bastante consegue. Hoje é um pequeno empresário.
*_*Compartilhando
Tenho colegas de trabalho que são bons no que fazem, tem o conhecimento, mas não gostam de compartilhar ,de ensinar o que sabem. São egoístas, guardam o conhecimento pra eles. Acham que se outros dominarem os segredos do seu trabalho, perderão a dependência que os seus superiores tem deles. Mas ficam doidos quando percebem alguém que sabe mais do que eles em determinada área, e ficam igual urubus em cima.
O pouco que sei, sempre gostei de ensinar, de compartilhar. Quanto mais ensinamos, mais aprendemos. Ou seja, compartilhar algo é bom pra gente mesmo.
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4 comentários:
Rapaz, sempre acontece de alguém travar o conhecimento, e com isto, esta pessoa egoista que sai perdendo...
Fique com Deus, menino Carlos Medeiros.
Um abraço.
Sempre fui de compartilhar o que sei, o que aprendi e aprendo a cada dia. Até em situações que, teoricamente, poderiam me dar total razão em não querer transmitir o conhecimento, devido à forma como foram geradas, eu agi deste jeito que acho correto. Quem faz diferente, na minha opinião, não se garante. Insegurança gera este tipo de atitude mesquinha.
Quem perde é ele mesmo.
Sobre a criação dos filhos, concordo com você. Há quem confunda uma criação mais democrática, com mais liberdade do que havia antigamente, baseada em mais diálogo e compreensão com 'deixa rolar'. Passam a responsabilidade da educação do filho para a babá, a escola, algo assim. Se eximem da responsabilidade que lhes cabem.
E o preço disso? Alto demais. Para as famílias, para a própria criança que se torna um adulto sem limites, para a sociedade que muitas vezes é quem sofre as consequências. Uma coisa.
Beijos
No meu primeiro post, em 2003 - eu comentava justamente sobre o fato de que hoje os valores parecem totalmente invertidos. E de 2003 pra cá, não melhorou muito; mas vamos de Scarlet - amanhã é outro dia. Beijos.
Não sei se podemos generalizar. No todo, os estúpidos são em número menor.Eu prefiro acreditar nisso.
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