Após 2 horas entregando cartas,
Marino descansa numa pracinha geralmente
deserta. Para se distrair faz consultas no caderninho de notas, onde há
de tudo um pouco: frases ou palavras-chave extraídas de literatura, como
"situado em aprazível varjedo ao sopé da colina", "cores cambiantes
orlados de fêveras de couro".
Fêveras. Nem imagina o que é isso, citado logo no início do livro, que deixou em casa. Mas gostou do estilo.
Hoje Marino tá meio pensativo.
Chuva mansa, mais para garoa, cemitério deve estar deserto.
É possível um mundo sem vida, tudo destruído, tudo apodrecendo, e
ninguém pra cuidar e escutar sentindo o silêncio total, o mundo
desértico invadir sua alma? Será possível?........
O que terá sentido Deus vivendo sozinho milhões de anos antes de criar o mundo? Olhar em volta e nada existir, apenas o vazio.
3 comentários:
Oi Carlos!Realmente viver completamente sozinho,sem nenhuma alma vivente,dever ser horrivel...Ei,o filme Elysium que citei em meu blog não é nacional não,viu?Apenas tem participação de dois atores nacionais que também citei no post.Fui!
Olá, tudo bem? Eu confesso que também não sei o que significa "Fêveras". Rs.. Abs, Fabio www.fabiotv.zip.net
Interessante. Acabei lembrando de um filme (Número Nove). Não dá pra explicar muito; na verdade, a gente só começa a entender o filme na metade...rs - Mas se puder ver algum dia, dá uma olhada. Segue o link do trailer!
http://www.youtube.com/watch?v=aTRaOfd44JE
E mandei parabéns na data certa/ agora vai aqui atrasado; mas com a mesma energia positiva!!! :)
Postar um comentário