Rumo ao farol.
Perspectivas de vida.
Frustrações.
Depois de um mês, RETORNO a partir da página 100, com o RUMO AO FAROL. Não é sempre que compreendo o que estou lendo. Mesmo relendo várias vezes, o significado me foge em algumas páginas.
Eu passarei a reler este livro 📙 pelo menos uma vez a cada dois anos, ou a uma vez por ano.
Agora vou ler sem me preocupar se estou entendendo ou não. Uma hora, a compreensão surgirá como num passe de mágica.
RUMO AO FAROL. Neste momento, a leitura deste livro é como estar caminhando em busca da luz do farol. O farol para mim é a procura da compreensão deste texto psicológico, reflexivo, meditativo.
"A situação da pesca estava mal", "os homens estavam emigrando". "Falavam sobre salários e desemprego". Isso em 1927. Assuntos muito abordados ainda hoje. O eterno problema dos baixos salários e do desemprego. Problemas que nunca encontram solução.
No rumo ao farol, "Aquele jovem deblaterava contra o governo", em 1927. Fato muito comum até os dias de hoje. Será que isso nunca vai mudar?
Salários baixos, desemprego, assuntos demasiadamente desagradáveis. Para quem estava passando por uma situação dessa, se apegar a este assunto, parece ser consolador.
Não é questão de reclamar, mas sim de extravasar, tirar o peso sufocante dentro de sua alma. De se aliviar emocionalmente. As vezes, quando assim procedemos, costuma surgir um vazio dentro de nós. Algumas vezes podemos nos arrepender de termos posto para fora de nós, o que tanto nos sufocava. Apesar do vazio que sentimos, esse vazio é o efeito colateral, mas que necessário para que possamos manter a nossa saúde mental.
Então viva o vazio. Não sempre.
A Sra. Ramsay sempre se aborrecia com o Sr. Ramsay que não sabia esconder as suas emoções, o seu ódio por algo qualquer, a sua impaciência.
Carmichael não gostava da Sra. Ramsay, e talvez por essa razão, ela o respeitava. ENGRAÇADO ISSO. RESPEITAR UMA PESSOA PORQUE ELA NÃO GOSTA DE VOCÊ.
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